Crash Bandicoot 4: It's About Time

Crash Bandicoot 4: It’s About Time

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4/5Classificação média
Especificações
  • Nintendo Switch:
  • PlayStation 4:
  • PlayStation 5:
  • Xbox One:
  • Xbox Series:
  • PC:
Prós
  • Quantum Masks e as mecânicas.
  • Vários modos de jogo e colecionáveis.
  • Visuais animados e de alta qualidade.
  • Niveis bem desenhados.
Contras
  • Sistema de saltos.
  • Pequenos problemas na perspetiva de câmera.
  • Alguns filtros visuais do modo N. Verted confundem o jogador.

Crash Bandicoot foi daqueles jogos que acompanhou a minha juventude e que me fez companhia na minha vida adulta lembrando sempre os bons velhos tempos do Crash da Playstation 1. Crash Bandicoot foi um dos primeiros pioneiros no gaming 3D que acompanhou milhares de jogadores durante a sua primeira trilogia clássica. Uma trilogia que nasceu em 1996 pela mão da Naughty Dog e trouxe até nós batalhas emocionantes entre Crash e o terrível vilão Doctor Neo Cortex.

Chegando a 2020 o novo jogo da franquia chega até nós pela mão da Toys for Bob e vem com o título de Crash Bandicoot 4: It’s About Time. Crash Bandicoot 4: It’s About Time chega como uma sequela de Crash Bandicoot Warped lançado em 1998 mas que esteve presente nas consolas em 2017 com o jogo Crash Bandicoot N. Sane Trilogy.

Agora Crash regressa com o jogo Crash Bandicoot 4: It’s About Time em conjunto com a sua irmã Coco e estão prontos para rodopiar, saltar, partir caixas, apanhar frutas e ainda derrotar os seus oponentes. Na minha opinião este titulo chega com alguma dificuldade acrescida mas sem nunca chegar a ser frustrante.

Modos de jogo…

Este título trás alguns modos de jogo que forma a agradar a grande maioria dos jogadores, mas tenho de assumir que entre os modos de jogo o grande destaque vai para o modo campanha que é de cerca de 8 horas de jogo. É claro que estou a falar de cerca de 8 horas de jogo sem contar com side stories e desafios que nos são colocados em cada um jogo jogos, ou pelo menos na sua grande maioria. O modo N.Verted só nos é apresentado após derrotarmos determinado vilão, mesmo assim é um modo bem interessante que coloca o mapa num modo espelhado e que inverte as cores quase como se fosse um negativo de uma fotografia. Apesar de não parecer um modo complicado, por vezes é difícil saber o que está na nossa frente e creio que esse pode ser o maior obstáculo deste modo.

Temos o modo Pass N. Play, este modo é bem interessante e possibilita jogar com até mais 3 jogadores. A mecânica do jogo é bem simples, cada nível tem quarto saves e em cada um dos saves temos de passar o comando ao parceiro que está ao nosso lado para que continue a jogar ou para que tente fazer o segmento que acabamos de falhar. No fim de cada nível temos também acesso à pontuação de cada um dos jogadores.

Temos ainda o modo de jogo Bandicoot Battle, este é um modo muito divertido onde as provas são cronometradas e temos de rebentar o maior número possível de caixas. O jogador pode escolher o nível que quer ter como pista e competir com até mais três jogadores.

Não nos podemos esquecer de apanhar as mascaras quânticas, elas são muito importantes pois trazem alguns poderes que acabam por adicionar mais mecânicas à jogabilidade de Crash Bandicoot 4: It’s About Time. Estas mascaras são quatro, Lani-Loli, Akano, Kupuna-Wa, Ika-Ika. Lani-Loli, elas têm poderes distintos e vão ajudar muito os jogadores.

Lani-Loli faz com que consigamos que vários objetos possam desaparecer e/ou aparecer na nossa realidade. Akano é a mascará da matéria negra, faz com tenhamos o poder de rodopiar com mais força, ou até mesmo de pairar no ar enquanto giramos e faz com que possamos passar de uma plataforma para outra mais distante com mais facilidade. Kupuna-Wa é a máscara do tempo e permite fazer com que tudo à nossa volta se mova de forma mais lenta. Para terminar temos Ika-Ika, a máscara da gravidade, com esta mascara podemos mudar a direção da gravidade e até podemos andar no teto do jogo. Infelizmente estas mascaras não podem ser usadas sempre que queremos, elas vão aparecendo sempre que um seguemento do jogo precise da sua utilização.

Gráficos e Som…

Crash Bandicoot 4: It’s About Time é um jogo cheio de mundos coloridos, todos os mundos com as suas cores características e muito diferentes entre si. Estes mundos estão recheados de música e inimigos, sejam eles robôs ou animais estranhos da atualidade ou da pré-história.

Jogabilidade…

Na grande maioria o jogo conta com as mecânicas que nos foram apresentadas em 2017 com o jogo Crash Bandicoot 4: It’s About Time, mas existem novas mecânicas que vão deixar os jogadores surpresos.

A capacidade que este jogo tem de nos fazer sorrir é incrível, seja porque morremos de uma forma estúpida ou porque a personagem disse algo que nos fez rir, acho que o jogo tem muito para nos fazer esboçar um sorriso. Mas este jogo tem algo mais poderoso que nos fazer rir, ele conta com a capacidade de nos fazer regressar ao último checkpoint ou até mesmo ao início se o jogador estiver a jogar em modo Retro.

O jogo pode parecer simples mas eu acho que está bem mais difícil do que os jogos anteriores e dentro de cada um dos níveis existem alguns segmentos que ao parecer excessivamente difíceis. Por sorte o jogo tem um sistema que tende em nos facilitar a vida principalmente em alturas em que nos encontramos presos, mesmo que o faça de uma forma discreta (criando um checkpoint no meio da zona que nos está a custar passar). O jogo conta ainda com várias skins tanto para o Crash como para a Coco. Essas skins são ganhas ao completar os objetivos da cada uma das missões dos jogos, e posso dizer que existem skins muito engraçadas.

Conclusão…

Crash Bandicoot 4: It’s About Time é tudo o que se esperava de uma franquia poderosa como esta. O jogo não trás grandes inovações mas mesmo assim consegue trazer à série a frescura que os jogadores precisavam. O jogo conta com novas mecânicas, muita cor e animação gráfica o que faz dele um jogo a não perder.

Crash Bandicoot 4: It’s About Time irá agradar a qualquer fã da série e a qualquer jogador que seja apreciador do género.

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Perplera
Perplera

Perplera é o fundador do projeto Strong Player que iniciou em 2010 e que no inicio era somente uma revista interactiva.
É um aficionado pelo mundo dos videojogos e da impressão 3D, e gosta principalmente de jogos de ação e com história.
Dá sempre o seu melhor em tudo o que se mete e ainda arranja tempo para fazer umas streams na Twitch

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